Quando fiquei noiva e comecei alguns planejamentos para comemorar meu casamento, abri uma pasta no Pinterest (claro) e pesquisei conteúdos sobre “casamento minimalista”. Encontrei muitos blogs dando dicas de como fazer uma decoração minimalista, do que comprar, do que “não poderia faltar”, e afirmando que, por simples que pudesse parecer, fazer uma casamento minimalista não era barato. Aí fiquei confusa...
Minimalismo tem a ver com buscar o essencial, seja na arte, na arquitetura, nas roupas ou na vida. Mas minimalismo também virou moda e, como diria a Cris Guerra (no Moda Intuitiva), o chato da moda é que ela vira moda! Virar moda quer dizer esvaziar-se de significado. Tudo tem uma razão de ser, essencialmente. Mas quando essa ação, movimento ou escolha passa a ser copiada e copiada e copiada, em algum momento, em alguma ponta, a razão já se perdeu!
Percebi que não fazia o menor sentido gastar muito dinheiro ou me ater a detalhes demais para fazer algo minimalista. Que o que eu deveria, mesmo, era buscar o essencial. E no final... ah, minha gente… No final, o essencial não custa dinheiro nenhum!
Para mim, sem o critério de definições exatas, minimalismo é sempre perguntar para mim mesma (para mim mesma mesmo!) o que de fato é importante. O que de fato vai ser sempre importante pra mim, independente da época ou da moda. O que vai me preencher de gratidão. E, caramba, como isso nos tira obrigações! Como isso deixa tudo o que vamos fazer mais leve! Porque quando tiramos o peso das imposições externas, o que sobra é o que nos sustenta como pessoas! É o suficiente para sermos completos! Então, descobri que, para mim, minimalismo não é tendência. É encontrar suficiência.