Na época do meu pai, trabalho era sustento. Se seria isso ou aquilo, tanto faz. O dinheiro pagava as contas e as contas moviam a vida, até que se pudesse parar de trabalhar.
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Mas a gente nasce de ponta cabeça, e as gerações estão nascendo todas cheias de “fazer o que se ama”. Daí, não se trabalha mais só por dinheiro: trabalha-se por um propósito. É lindinho isso, né? E é real.
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A Mínima se posiciona assim: você amou muito? Precisa mesmo? Vai usar pra valer? Ok. Estamos limpas, estamos combinadas. Você vai pagar com um dinheiro que virá acompanhado de sorrisos dentro da roupa. Está pago! Mas se a roupa não vai te seguir em bons momentos, não encanta, vai ser esquecida, não vale. Preferimos perder a venda. Dinheiro sozinho é moeda pouca.
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Mentira? Verdade. E é cada dia mais verdade, porque as redes sociais têm nos dado o grande presente de poder conversar diretamente com as pessoas que compram. E elas contam histórias, reclamam, elogiam, dão ideias, mostram inspirações, participam. Cada interação dessas é pagamento e combustível. E se algum dia tivermos que simplesmente vender roupas, sem ver o rosto, a foto, a escrita ou qualquer sinal de vida feliz, melhor parar. O dinheiro é a troca mais básica: paga as contas. Mas não são as contas, afinal, que movem a vida!