Devo admitir que não posso reclamar das últimas tendências. Nunca como agora olhei para as adolescentes na rua e pensei: que escolha acertada!
Quiet luxury, Old money, o básico enfim com seu lugar de destaque.
Mas tudo o que vira tendência perde muito de seu sentido original. Algumas pessoas se sentem, enfim, contempladas. Outras, entram na onda e passam com ela, com a firmeza da própria espuma.
A estética do pouco reina. A mentalidade do pouco, não.
Devo admitir que nunca antes sofri tanto por saber que uma tendência vai passar. Não só porque queria ter sempre essa facilidade em conseguir produzir - e vender - roupas em cores antes renegadas (como o marrom ou o bege). Mas porque queria mesmo que tudo isso implicasse em uma mudança de visão, um freio no consumo acelerado de itens descartáveis.
Não só o básico. O menos.